- terem-nos negado a possibilidade de o votar, sob vários pretextos;
- a extensão e enorme confusão do texto, um amontoado de artigos sem qualquer preocupação de se tornar legível.
2008/06/08
O Tratado de Lisboa
Espero que os irlandeses votem NÃO. Independentemente de as alterações trazidas pelo Tratado serem positivas ou negativas, há dois motivos suficientemente fortes para o recusar sem olhar para mais nada:
2008/06/06
De novo as touradas
Não terá certamente contestação a afirmação de que, numa tourada, o touro está a ser maltratado, colocado em sofrimento. Perante isto, há duas posições:
Os defensores da tourada (que admito sejam bem intencionados, não é essa a questão), atribuem ao touro sentimentos humanos, projectam no touro aquilo que imaginam uma pessoa sentiria se estivesse no lugar dele. O problema é que o touro não é uma pessoa!
O touro não tem interesse na luta com o homem. O touro foi apenas levado para a arena e tenta defender-se num ambiente hostil. O touro não se sente honrado por lá estar, não tem orgulho no combate, não pensa como um humano. O touro é um mamífero com alguma inteligência, tal como um cão ou um gato. E, como qualquer mamífero, sofre com medo, com stress, e quando lhe espetam ferros na carne. O resto, o "prazer psicológico" do combate, não existe a não ser na imaginação do toureiro e dos espectadores.
- esses maus-tratos justificam-se atendendo à "tradição", à "cultura", à "arte";
- esses maus-tratos não se justificam.
Os defensores da tourada (que admito sejam bem intencionados, não é essa a questão), atribuem ao touro sentimentos humanos, projectam no touro aquilo que imaginam uma pessoa sentiria se estivesse no lugar dele. O problema é que o touro não é uma pessoa!
O touro não tem interesse na luta com o homem. O touro foi apenas levado para a arena e tenta defender-se num ambiente hostil. O touro não se sente honrado por lá estar, não tem orgulho no combate, não pensa como um humano. O touro é um mamífero com alguma inteligência, tal como um cão ou um gato. E, como qualquer mamífero, sofre com medo, com stress, e quando lhe espetam ferros na carne. O resto, o "prazer psicológico" do combate, não existe a não ser na imaginação do toureiro e dos espectadores.
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